Enquanto 39% dos pais tentam monitorar o comportamento dos filhos, estes
se aproveitam do desconhecimento dos pais para burlar o controle. De 41% dos
jovens que são impostos a senhas em aplicativos móveis, 92% sabem a senha,
enquanto mais da metade dos pais, 60%, acreditam que seus filhos não sabem.
Pesquisa realizada nos Estados Unidos pela TRU a pedido da McAfee,
revela que os jovens estão passando mais tempo online do que seus pais
acreditam.
A pesquisa, que entrevistou 2500 jovens com idades entre 10 e 23 anos e
pais de jovens entre as mesmas idades, revelou que 74% dos pais se dizem
ultrapassados pela tecnologia. Eles alegam não ter tempo ou energia para
monitorar os filhos, admitem a derrota, e esperam que nada mal aconteça às suas
crianças.
O estudo examina os hábitos e interesses online dos jovens
significantemente dissonantes entre o que eles dizem e o que eles fazem. Embora
os jovens entendam que a internet é um ambiente perigoso, eles aceitam o risco
e ocultam o que fazem de diversas maneiras, sendo que 46% deles afirmam que
mudariam seu comportamento nas redes se soubessem que são monitorados pelos
pais.
“Como a internet ainda é um terreno desconhecido e
os jovens são nativos digitais, eles estão expostos a todo tipo de perigo, sem
entender como esse comportamento irá afetar suas vidas”, diz Michelle Dennedy – vice
presidente e chefe do escritório de privacidade da McAfee. “Esse estudo
demonstra claramente que os pais precisam se envolver para entender o que suas
crianças estão fazendo online. Jovens de todas as idades estão clamando por
orientação”, afirma.
Os jovens não são os únicos que precisam aprender sobre comportamento
seguro na internet. A pesquisa também mostra que 62% dos pais não acreditam que
seus filhos possam se meter em encrencas online e 80% nem ao menos sabem como
descobrir o que suas crianças fazem na internet.
Outros números demonstram ainda que a conversa
sobre segurança na internet ainda está longe de ser perfeita. Enquanto 70% dos
pais acreditam já terem tido essa conversa com seus filhos, apenas 44% dos
jovens afirmam terem sidos orientados pelos pais. Isso mostra que é necessário
uma maneira mais clara e direta para comunicar com os jovens sobre segurança online
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